quarta-feira, 21 de maio de 2014

Kodama, espírito da floresta

Kodama ou ko-dama é um youkai do folclore japonês. É um espírito que habita nas árvores, geralmente nas de maior idade ou tamanho, sendo por isso fortes, poderosos e bastante velhos. A maioria dos Kodama é pacífica e serena, partilhando a sua sabedoria com aqueles com os quais são capazes de se comunicar.

Os kodama conseguem imitar vozes humanas, criando assim ecos em uma floresta — a palavra kodama também pode significar eco.

Apesar de pacíficos, os kodama reagirão agressivamente contra aquele desrespeitar o meio ambiente: acredita-se que quem derrubar uma árvore com kodama amaldiçoará toda a sua aldeia. Quando se acredita que uma árvore possui um kodama, é comum colocar à sua volta uma corda sagrada (shimenawa) para protegê-lo.



quarta-feira, 26 de março de 2014

Yuki-Onna, o espírito da neve

A Yuki-onna,associada ao inverno e tempestades de neve,é considerada o espírito da neve personificada,mas em outras lendas dizem que ela é o espírito de alguém que morreu enterrado na neve,de frio.Algumas pessoas acreditam que ela seja uma princesa da lua,que desceu para investigar a Terra.Ela então descobriu que não conseguia voltar para a lua.Dizem que essa princesa ajuda pessoas perdidas na neve.
A Yuki-onna é uma mulher alta,magra e surpreendentemente bonita.Ela é muito pálida.Em algumas histórias ela veste um kimono branco,mas em outras,ela simplesmente não veste nada.
Até alguns anos atrás,se acreditava que ela era má.No entanto,acredita-se atualmente que ela protege quem se perde na neve.Na Prefeitura de Iwate,dizem que ela aparece na Véspera do Ano Novo.

Em muitas histórias,dizem que ela aparece para os viajantes e em seguida os congela com seu hálito de gelo.Em alguns contos,ela se manifesta carregando uma criança.

No entanto,em algumas lendas,a Yuki-onna é descrita como uma figura bem pior,dizendo que ela invade a casa das pessoas para mata-las enquanto dormem (em algumas versões,dizem que ela tem que ser convidada primeiro,similar a um Vampiro).
Apesar disso,como a neve que ela representa,ela tem um lado bom.Um mito diz que ela deixou um garoto escapar um dia devido a sua generosidade,mas ela fez o garoto prometer nunca mencionar isso.Anos depois,ele fala isso para sua esposa,esta revela que é ninguém menos do que a Yuki-onna,que então vai embora sem dizer uma palavra.Em uma lenda similar,após um homem descobrir que sua esposa era a Yuki-onna,esta derrete,assim como a neve.

Ame-Onna, o espírito da chuva

A Ame-onna é uma entidade feminina que aparece durante as tempestades e as noites de chuva, e as histórias quanto à sua origem e às suas aparições variam de região para região.

Para alguns, a Ame-onna seria o próprio espírito da chuva, sendo assim uma yousei*. Na China, ela é chamada de Yao Ji, a Deusa da Montanha Wushan.

Uma antiga lenda chinesa conta que Yao Ji era a vigésima terceira filha da Rainha-Mãe do Oeste. Ela era inteligente, bondosa, de temperamento ativo. Não conseguindo mais suportar a pacata vida no palácio celestial, ela o deixou, voando pelos céus. Ela voou sobre milhares de montanhas e viu muitas cenas maravilhosas do mundo dos humanos. Mas quando ela chegou às neblinas que encobriam a Montanha Wushan, ela viu doze dragões causando problemas às pessoas e viu Yu, O Grande, tentando controlar as águas do Rio Amarelo, que estava inundando a região. Admirada pela determinação de Yu, Yao Jin decidiu ajudá-lo.

Do topo de uma nuvem, ela apontou para os dragões. Trovões começaram a ressoar, causando o tremor da terra e das montanhas. Quanto tudo se acalmou, os corpos dos doze dragões haviam se transformado em doze enormes montanhas. Yu subiu ou topo da Montanha Wushan para expressar sua gratidão para com Yao Ji, mas tudo o que ele viu foi uma singela pedra delgada, erguida em direção aos céus. A rocha ficou conhecida como o “Pico da Deusa”, e, desde então, contam que Yao Ji aparece pela manhã como nuvem e à noite como chuva naquela Montanha.
No Japão, dizem que a Ame-onna é uma yuurei**, sendo o espírito de uma mulher que perdeu seu filho em uma noite de chuva. Outros contam que é o espírito de uma mulher que seqüestra as crianças durante a noite.


Fonte:
http://youkai-soul.blogspot.com.br/2012/01/espirito-da-chuva-ame-onna.html

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Melusina



Melusina é uma personagem da lenda e folclore europeus, um espírito feminino das águas doces em rios e fontes sagradas.

Ela é geralmente representada como uma mulher que é uma serpente ou peixe (ao estilo das sereias), da cintura para baixo. Algumas vezes, é também representada com asas, duas caudas ou ambos, e, por vezes, mencionada como sendo uma nixie.

Versões literarias:


A mais famosa versão literária dos contos de Melusina, aquela de Jean d'Arras, compilada em cerca de 1382–1394 foi elaborada numa coletânea de "histórias inventadas" pelas damas enquanto teciam.

O conto foi traduzido para o alemão em 1456 por Thüring von Ringoltingen, a versão que tornou-se popular como conto de fada. Foi posteriormente traduzido em inglês (cerca de 1500), e freqüentemente reimpresso tanto no século XV quanto no século XVI. Há também uma versão em prosa chamada a Chronique de la princesse ('Crônica da princesa').
Ela conta como Elynas, o Rei de Albany (um eufemismo poético para a Escócia) saiu para caçar certo dia e deparou-se com uma bela dama na floresta. Ela era Presina, mãe de Melusina. Ele persuadiu-a a casar-se com ele, e ela só concordou sob a condição — pois freqüentemente há uma condição dura e fatal vinculada a qualquer união entre fada e mortal — de que ele não deveria entrar na alcova quando ela desse à luz ou banhasse suas crianças. Ela deu à luz trigêmeas. Quando ele violou este tabu, Presina deixou o reino com suas três filhas, e viajou para a ilha perdida de Avalon.

As três garotas — Melusina, Melior e Palatina (ou Palestina)— cresceram em Avalon. Em seu décimo-quinto aniversário, Melusina, a mais velha, perguntou por que elas haviam sido levadas para Avalon. Ao ouvir sobre a promessa quebrada pelo pai, Melusina jurou vingança. Ela e suas irmãs capturam Elynas e o trancafiam, com suas riquezas, numa montanha. Presina se enraivece quando toma conhecimento do que as garotas haviam feito e as pune por ter desrespeitado o pai. Melusina foi condenada a tomar a forma de uma serpente da cintura para baixo, todo sábado.

Raymond de Poitou encontrou Melusina numa floresta da França, e lhe propôs casamento. Da mesma forma que sua mãe havia feito, ela estabeleceu uma condição, a de que ele nunca deveria entrar no quarto dela aos sábados. Ele quebrou a promessa e a viu sob a forma de uma meia-mulher, meia-serpente. Ela o perdoou. Somente quando, durante uma discussão, ele a chamou de "serpente" em plena corte, é que ela assumiu a forma de um dragão, deu-lhe dois anéis mágicos e se foi para nunca mais voltar.

No "The Wandering Unicorn" de Manuel Mujica Láinez, Melusina conta sua história de vários séculos de existência, da maldição original até a época das Cruzadas.


Lendas:


As lendas de Melusina estão especialmente ligadas às áreas setentrionais, mais célticas, da Gália e dos Países Baixos. Sir Walter Scott narrou uma história de Melusina em Minstrelsy of the Scottish Border (1802—1803), confiante que

    "o leitor encontrará as fadas da Normandia ou Bretanha, adornadas com todo o esplendor da descrição oriental. Também a fada Melusina, que casou-se com Guy de Lusignan, Conde de Poitou, sob a condição de que ele nunca tentasse invadir sua privacidade, pertence a essa última categoria. Ela deu ao conde muitos filhos, e construiu para ele um magnífico castelo através de artes mágicas. Sua harmonia não foi interrompida até que o marido xereta quebrasse as condições da união, ocultando-se para espionar a mulher tomando seu banho encantado. Mal Melusina descobriu o intruso indiscreto, transformou-se num dragão e partiu com um grito de lamentação, e nunca foi mais foi vista por olhos mortais; ainda que, mesmo nos dias de Brantôme, ainda se supunha que ela protegia seus descendentes, e teria sido ouvida lamentando-se nas correntes de ar à roda das torres do castelo de Lusignan, na noite antes que este fosse demolido."

Quando o conde Siegfried das Ardenas comprou os direitos feudais sobre Luxemburgo em 1963, seu nome estava ligado a versão local de Melusina. Em 1997, Luxemburgo emitiu um selo postal comemorativo
desta Melusina, que possuía basicamente os mesmos dons mágicos que a ancestral dos Lusignan. A Melusina de Luxemburgo fez surgir o castelo de Bock por mágica na manhã após o casamento dela. Pelos termos do matrimônio, ela exigiu um dia de absoluta privacidade a cada semana. Infelizmente, Sigefroid, como os luxemburgueses o chamam, "não conseguiu resistir à tentação e num dos dias proibidos ele a espiou no banho e descobriu que ela era uma sereia. Quando ele soltou um grito de surpresa, Melusina percebeu-o e a banheira imediatamente afundou-se na rocha sólida, carregando-a com ela. Melusina surge brevemente na superfície a cada sete anos como uma bela mulher ou serpente, carregando uma pequena chave de ouro na boca. Quem quer que tire a chave dela a libertará e poderá tomá-la como sua noiva. "

Martinho Lutero conhecia e acreditava na história de outra versão da Melusina, die Melusina zu Lucelberg (Lucelberg na Silésia), a quem ele se refere várias vezes como um súcubo (Obras, edição Erlangen, volume 60, pp. 37-42). Johann Wolfgang von Goethe escreveu o conto Die Neue Melusine em 1807 e publicou-o como parte do Wilhelm Meisters Wanderjahre. O dramaturgo Franz Grillparzer encenou o conto de Goethe e Felix Mendelssohn criou uma abertura de concerto denominada "A Fada Melusina", seu Opus 32.

Melusina é um dos espíritos das águas pré-cristãos que às vezes são responsabilizados pela troca de crianças. A "Dama do Lago" que sumiu com o bebê Lancelot e o criou, era desta espécie perigosa de ninfa das águas.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Lorelei

     Lorelei, a pequena sereia do Reno, deu o seu nome a uma triste e bela lenda alemã. Tratava-se de uma mulher extraordinariamente bela, que vivia na cidade de Bacharach-sur-le-Rhin. O seu maior prazer era sentar-se num rochedo perto da margem, e pentear o seu longo cabelo louro, contemplando o seu reflexo na água e cantando uma canção cujo refrão dizia:
- Lorelei, Lorelei, Lorelei!
Lorelei era tão bela, que todos os homens se apaixonavam por ela. Todos sucumbiam aos seus encantos e ela não conseguia recusar os seus avanços. Era uma causa permanente de escândalos na pequena cidade, tanto mais que a maioria dos seus amantes, não suportando que ela não lhes desse o seu amor exclusivo, caíam em languidez, e às vezes suicidavam-se. Em breve, a Igreja soube do sucedido, e o Bispo persuadido que Lorelei era uma criatura do demónio, instrui-lhe um processo de feitiçaria. Interrogou-a longamente em tom severo, mas Lorelei respondeu-lhe com tal franqueza e inocência, que o austero Bispo, sentindo-se tocado no fundo do coração, deixou em liberdade a bela feiticeira. Esta todavia, pôs-se a chorar, dizendo:

- Não posso continuar a viver assim! A minha beleza traz a desgraça a todos os homens. Quanto a mim, apenas amei um homem e foi o único que me abandonou.

O Bispo cheio de pena, propôs a Lorelei que fosse para um convento, para se dedicar a Deus. Ela aceitou com o coração oprimido e pôs-se a caminho, acompanhada por três cavaleiros que lhe serviam de escolta. Chegados a uma falésia que dava para o Reno, ela disse-lhes:

- Deixem-me contemplar, uma ultima vez, o Reno, para que possa lembrar-me dele na minha cela.

Escalou o rochedo, e do cimo, viu um barco que vogava no Reno, então gritou: - Olhem este barco! O barqueiro é o homem que amo, o amor da minha vida! E em seguida, atirou-se ao Reno, sem que nenhum dos três cavaleiros a pudesse impedir.
Desde esse dia, cada vez que um barqueiro do Reno, entra no porto, julga ver, Lorelei, transformada em sereia e a chorar, sentada nos rochedos, penteando os seus longos cabelos de ouro.
E ouvem-se ao longe vozes, que dizem: - Lorelei! Lorelei! Lorelei!
São as vozes dos impotentes cavaleiros, que assistiram á morte de Lorelei.

Um poema a Lorelei

Lorei


Fada, querida !Foi verdade ou mentira?
Uma serenata cantada para me atrair - Céus! - não para me cortejar?
Uma mênade, mas, ainda assim, a mais doce menina.
Certamente me desvendastes complacentemente a pureza da vida.
Lorelei,
Uma poeta de tragédias,
Escrevo louvores à morte
Como ouso ?

Lorelei,
Não consegues ver que eu preciso de ti ?
Não consegues ver quão dolorosa é esta perda?
Habilidosamente recitaste a trágica pasquinada
Por todos os anos um deleite tão extraordinário
Causado por todos os olhares perplexos a observarem a confusão
E em meio a tudo isso lhe ofereci meu gentil comprimento:
O pobre idiota que alimentava o fogo
Curvou-se mendicante contra o meu coração medroso.

Lorelei,
Uma poeta de tragédias,
Escrevo louvores à morte
Que ousada ?
Não consegues ver que eu preciso de ti ?
Não consegues ver quão dolorosa é esta perda?
Talvez eu deva a ti esta elegia
Fora contrariada? Então preocupe-se com seu futuro.
Entre o Céu e o Inferno estas tu a incomparável fênix
Te peço, querida! - corteja à mim, não àquele prolixo furioso!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Como atrair as ninfas

    As ninfas são elementais da água e da terra. Tão encantadoras e adoráveis quanto as fadas.  Por serem os elementais que estão mais próximos de nós, são mais fáceis de serem contatadas que as fadas. As fadas, na maioria das vezes, habitam outra dimensão e atraí-las leva tempo já que elas estão longe. As ninfas habitam tanto a outra dimensão quanto esta, podendo ir e vir com mais facilidade que os outros elementais. Inclusive, elas podem optar por viverem apenas em uma dimensão, como a nossa. Mas nessa dimensão terrena, as ninfas estão limitadas a ficarem somente em suas plantas, árvores e flores, não podendo se locomover além de onde seus galhos e raízes se estendem. Entretanto, quando os galhos e raízes se tocam, elas podem andar quase livremente. Isso é comum em bosques e florestas. A ninfa é a alma de uma planta, árvore, flor ou arbusto, que quando arrancada da terra ou cortada, morre junto com sua planta. Quando isso acontece em uma floresta, a ninfa desesperada para salvar-se, abandona sua árvore-casa e se esconde na árvore ou planta mais próxima. Ela divide uma mesma árvore com sua irmã até encontrar uma plantinha ou mudinha "vazia" para se abrigar. Acredita-se que as mudas de plantas ainda não possuam uma alma e sejam como um recipiente vazio. Quando uma ninfa se muda para uma planta, esta fica mais forte e bela. A ninfa protege e cuida de sua planta como qualquer um de nós cuida de nossa casa. As ninfas são belas, bondosas, alegres e sempre estão de bom humor, faça chuva ou faça sol. Se divertem espiando os humanos e muitos vezes os atraem até sua árvore para ficarem mais próximos um do outro. Elas então reciclam a energia do humano, fazendo com que este fique esperançoso, feliz e em paz. Quando se sentir cansada, triste ou desanimada, pode ir até a ninfa mais próxima e pedir a ela que renove suas energias. Em troca, seja gentil e despeje um pouco de água nas raízes da árvore ou na planta. Ou então deixe uma oferenda que pode ser moedas douradas, um doce ou uma bijuteria bonita e brilhante.
   Ninfas podem trazer inspiração, alegria, sorte, fartura, beleza e nos ajudar em assuntos relacionados a amor e amizade.
 Atraí-las é muito simples:

    Se você tem um jardim, quintal ou mesmo plantas em sua casa, fica mais fácil porque você não precisa atrair as ninfas, apenas se conectar a elas porque elas já estão ali, escondidas atrás de suas plantas. Acenda incensos ou velas próximo às suas plantas e ofereça a elas. Pode recitar alguma prece ou poema em homenagem a elas. Também pode deixar oferendas e fazer pedidos.  Se não tem um jardim ou plantas, escolha alguma planta, arbusto ou flor que mais goste, mesmo se for um cacto para estabelecer uma conexão real com uma ninfa. Se mora em um apartamento ou em um quartinho, pode escolher uma planta que não precise tanto de luz e/ou que necessite de poucos cuidados. Não tenho um jardim florido, mas tenho árvores e arbustos. Infelizmente não posso mais ter flores (ao menos até que eu me mude de casa) por causa dos cachorros do meu irmão (o chato que eu evito falar). Mas sempre compro vez ou outra um arranjo de crisântemos. Eles duram pelo menos uns dois meses e só precisam ser regados a cada dois dias.

Altar das Ninfas

       De todos os elementais, as ninfas são as que mais merecem nossa atenção porque são os espíritos que estão mais próximos da humanidade. Elas estão tão perto que muitas vezes nem reparamos mais nelas. Uma vez que reparar nelas, será difícil de ignorá-las. Todo praticante de magia, que trabalha com elementais sabe que é impossível ignorar a presença das ninfas. As fadas as adoram e estão sempre cuidando-as e protegendo-as. Isso é muito bonito e nos ensina que os mais fortes devem cuidar dos mais fracos. As fadas não suportariam viverem em um mundo sem árvores, plantas e flores. Sua vida seria triste e vazia, sem a beleza a qual estão tão acostumadas. Nós, humanos deveríamos ter a mesma consciência que nossas amigas "aladas" tem. Já se imaginou em um mundo sem a presença do verde? Seria ruim e pra variar, perderíamos o contato com os elementais. 


Primeiro passo: O espaço devocional
     Você pode montar seu altar em qualquer lugar. Em qualquer lugar mesmo. Em um espaço vazio do seu rack ou estante, em um pedestal, em uma mesa, em um jardim e etc. Consiga uma toalha com estampa de flores e forre-a na mesa (ou qualquer lugar que tenha escolhido para ser o seu altar). A toalha não precisa ser de flores, mas seria bom que fosse, porque flores estão ligadas às ninfas. E seria interessante explorar esse simbolismo.

Segundo passo: A montagem

Pode colocar imagens em bibêlos ou estátuas de ninfas. Não gaste tempo e dinheiro tentando encontrar uma bela imagem de ninfa grega, como eu. Porque você pode se estressar. As imagens atuais de ninfas são aquelas de garotinhas que parecem estar fantasiadas de flores, frutas ou legumes. Uma gracinha!

domingo, 4 de agosto de 2013

Iara

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSbjNz5vvRedNxQrgOkbmMf18sgf91NPJ24nFR7fENxKh6Un-Cr73CLQq6ax7oGpzYXhKitp699qKd-xLKMuKtRU93aJG18qnbhc8w_EwjLIPNhwF52gPn2gmuTfyJInb0pgGaRCrahSU/s1600/IARA.jpg
   Iara ou Uiara ("senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é parda, possui cabelos longos, verdes e olhos castanhos.
    
Lendas são histórias contadas de geração para geração verbalmente, e, comumente, sofrem variações.
Em uma delas, cronistas dos séculos XVI e XVII registraram que, no princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem-peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Pescadores de toda parte do Brasil, de água doce ou salgada, contam histórias de moços que cederam aos encantos da bela Iara e terminaram afogados de paixão. Ela deixa sua casa no leito das águas no fim da tarde. Surge sedutora à flor das águas: metade mulher, metade peixe, cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas.

A Iara

Vive dentro de mim, como num rio,
Uma linda mulher, esquiva e rara,
Num borbulhar de argênteos flocos, Iara
De cabeleira de ouro e corpo frio.
Entre as ninféias a namoro e espio:
E ela, do espelho móbil da onda clara,
Com os verdes olhos úmidos me encara,
E oferece-me o seio alvo e macio.
Precipito-me, no ímpeto de esposo,
Na desesperação da glória suma,
Para a estreitar, louco de orgulho e gozo...
Mas nos meus braços a ilusão se esfuma:
E a mãe-d'água, exalando um ai piedoso,
Desfaz-se em mortas pérolas de espuma.
(Olavo Bilac).

Template by:

Free Blog Templates