sábado, 26 de janeiro de 2013

Altar das ninfas


        De todos os elementais, as ninfas são as que mais merecem nossa atenção porque são os espíritos que estão mais próximos da humanidade. Elas estão tão perto que muitas vezes nem reparamos mais nelas. As belas donzelas estão escondidas atrás de nossas árvores e plantas. Uma vez que reparar nelas, será dificil de ignorá-las. Chega a ser um pouco assustador quando você finalmente se dá conta de que elas são muitas e que estão espalhadas por toda a cidade. Uma mais linda que a outra. Sempre que vou à cidade resolver meus problemas pessoais, reparo nelas e o estresse logo abandona meu corpo.
 Todo praticante de magia, que trabalha com elementais sabe que é impossível ignorar a presença das ninfas. As fadas as adoram e estão sempre cuidando-as e protegendo-as. Isso é muito bonito e nos ensina que os mais fortes devem cuidar dos mais fracos. As fadas não suportariam viverem em um mundo sem árvores, plantas e flores. Sua vida seria triste e vazia, sem a beleza a qual estão tão acostumadas. Nós, humanos deveríamos ter a mesma consciência que nossas amigas "aladas" tem. Já se imaginou em um mundo sem a presença do verde? Seria ruim e pra variar, perderíamos o contato com os elementais. Eu aconselho que mesmo alguém que mora em um apartamento tenha uma fonte natural ou artificial de contato com os elementais. Não é tão dificil. Uma planta ou mesmo um mini jardim, uma fonte d'água pequena (daquelas de decoração) ou um aquário. Cristais e um sino dos ventos. São opções baratas e discretas, que além de atraírem a presença dos elementais, servem de decoração. Se você já tem tudo isso na sua casa. Ótimo! É só acender uns incensos e velas vez ou outra. Pode ser quando estiver sozinho em casa. Não precisa gritar pro mundo todo que você é uma bruxa. Aja com discrição. O que realmente vale é a sua intenção.
   Assim como existem formas de disfarçar suas fontes naturais de conexão com os elementos, existem também formas de disfarçar seus altares e fazê-los parecê-los espaços decorativos. Basta usar a sua criatividade. Isso realmente é útil quando um parente mais velho não aceita de jeito nenhum a sua religião, por exemplo.
 A seguir, vou dar umas dicas para você montar seu altar para as ninfas. Lembrando que, se você possui um jardim, não precisa montar o altar a menos que queira, é claro.

Vamos lá!

Primeiro passo: O espaço devocional

      Você pode montar seu altar em qualquer lugar. Em qualquer lugar mesmo. Em um espaço vazio do seu rack ou estante, em um pedestal, em uma mesa, em um jardim e etc. Consiga uma toalha com estampa de flores e forre-a na mesa (ou qualquer lugar que tenha escolhido para ser o seu altar). A toalha não precisa ser de flores, mas seria bom que fosse, porque flores estão ligadas às ninfas. E seria interessante explorar esse simbolismo.
Segundo passo: A montagem

      Pode colocar imagens em bibêlos ou estátuas de ninfas. Não gaste tempo e dinheiro tentando encontrar uma bela imagem de ninfa grega, como eu. Porque você pode se estressar. As imagens atuais de ninfas são aquelas de garotinhas que parecem estar fantasiadas de flores, frutas ou legumes. Uma gracinha!


        Além das imagens, você pode pôr um incensário, um suporte para vela (opcional), cristais de quartzo, conchinhas e um vaso com flores. oferte doces, pão doce e leite a elas. Faça uma oração a elas ou leia um poema também referente a elas (o poema substitui a oração sem problema). E se quiser pode fazer um pedido, não esquecendo de prometer algo se seu desejo se realizar.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Leucotéia e Palêmon


Ino, filha de cadmo e esposa de Atamas, fugindo de seu furioso marido, com o filhinho Melicertes nos braços, caiu de um rochedo no mar. Os deuses, compadecidos, transformaram-na numa deusa marinha,com o nome de Leucotéia, e ao filho em um deus, com o nome de Palêmon. Ambos tinham o poder de salvar os homens de naufrágios e eram invocados pelos marinheiros. Palêmon geralmente era representado cavalgando um golfinho. Os jogos Ístmicos eram celebrados em sua honra. Era chamado Portuno pelos romanos, e acreditava-se que governava os portos e as costas.

Milton faz alusão a essas divindades, na última canção do "Comus":

Atende, ninfa, o ardor que me consome.
Escuta e surge, do Oceano em nome.
Peço-te, ninfa, em nome de Nereu
Taciturno e de Tétis majestosa
E em nome das malícias de Proteu.
De Tritão pela concha sinuosa,
De Glauco pelas suas profecias,
De Leucotéia pelas mãos macias etc.

Armstrong, o poeta da "Arte de conservar a saúde", sob a inspiração de Higéia, deusa da saúde, assim celebra as náiades:

A caminho da fonte vinde, Náiades!
Donzelas venturosas! Vossas prendas
Exaltar e cantar cumpre-me agora
(Assim Péon ordena, assim ordenam
Da saúde os princípios poderosos)
Exaltar vossas águas cristalinas,
Ó regatos gentis! Em vosso seio
Vida nova se bebe, quando matam
A sede as mãos em concha e os lábios secos.

Péon é um nome pelo qual são chamados tanto Apolo como Esculápio.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ninfa Dríope

Dríope, na mitologia grega era filha do rei Driops ou do rei Eurito. Foi violentada por Apolo, com quem teve o filho Anfiso.
      Alguns autores modernos confundem Dríope filha de Driops com Penelopeia, filha de Dryopos, que foi seduzida por Hermes, na forma de uma tartagura; desta relação nasceu Pã.
      Segundo Ovídio, em um discurso proferido por Íole, Dríope era sua meia-irmã. Dríope era a mais belas das virgens da Ecália, única filha do primeiro casamento do pai de Íole e, mesmo tendo sido violentada por Apolo, se casou com Andraemon. Da relação com Apolo nasceu Anfiso.
     Anfiso, com menos de um ano de idade, estava com Dríope quando esta foi colher flores e caiu na armadilha da ninfa Lótis, que havia se transformado em árvore para fugir da luxúria de Príapo. Dríope ficou presa na raiz, e depois foi coberta por lótus; nem Íole nem Andraemon, marido de Dríope, conseguiram salvá-la, e apenas o seu rosto, com lágrimas saindo dos olhos, manteve a semelhança do que ela era.

No Livro de Ouro da Mitologia - História de deuses e heróis de Thomas Bulfinch conta a história de Dríope mais detalhadamente. Segundo Bulfinch, Dríope e Iole eram irmãs. A primeira era esposa de Andrêmon, amada pelo marido e feliz com o nascimento do primeiro filho. Certo dia, as irmãs caminhavam pela margem de um rio que descia suavemente até junto da água, ao passo que a parte mais alta era recoberta de mirtos. As duas tencionavam colher flores, a fim de tecerem guirlandas para os altares das ninfas, e Dríope trazia a criança no regaço, e amamentava-a, enquanto caminhavam. Perto da água, crescia um lótus, repleto de flores de cor púrpura. Dríope colheu algumas e ofereceu-as à criancinha, e Iole ia fazer o mesmo, quando percebeu sangue escorrendo nas hastes de onde sua irmã colhera as flores. A planta não era outra senão a ninfa Lótis, que fugindo de vil perseguidor, fora metamorfoseada em planta. Foi o que as duas irmãs ficaram sabendo pelos habitantes da região, quando já era demasiadamente tarde.
        Horrorizada, quando percebeu o que havia feito, Dríope tentou fugir dali, mas sentiu os pés enraizados ao solo. Tentou arrancá-los, mas só pôde mover os membros superiores. Aos poucos, a dureza da madeira foi subindo pelo seu corpo e ela, angustiada, tentou arrancar os  cabelos, mas viu as mãos cheias de folhas. A criança sentiu que o seio materno começara a enrijecer-se e o leite cessava de correr. Iole contemplou o triste destino da irmã, sem poder socorrê-la. Abraçou-se com o tronco que crescia, como se pudesse impedir a continuação da metamorfose, e teria de bom grado sido envolvida pelo duro córtex. Neste momento, surgiram o pai de Dríope e seu marido Andrêmon, e, quando perguntaram por Dríope, Iole apontou-lhes o lótus recém-formado. Abraçaram-se com o tronco, ainda quente, e cobriram suas folhas de beijos.
       Nada mais restava de Dríope, a não ser o rosto. As lágrimas continuavam a escorrer-lhe dos olhos, caindo sobre as folhas, e, enquanto podia, ela falou:
      - Não sou culpada. Não mereço esse destino. Não injuriei pessoa alguma. Se eu disse falsidades, possa minha folhagem perecer com a seca e meu tronco ser cortado e queimado. Tomai este menino e entregai-o a uma ama. Traga-no sempre para estar nutrido sob meus ramos e brincar à minha sombra. E quando ele tiver crescido bastante para falar, ensinai-o a chamar-me de mãe e dizer, com tristeza: "Minha mãe está sob este córtex." Que ele seja cauteloso ao andar pelas margens dos rios e colher flores, lembrando-se de que cada moita de arbusto que vê pode ser uma deusa disfarçada. Adeus, querido esposo, irmã e pai. Se ainda me tendes amor, não deixeis que o machado me fira, nem que os rebanhos mordam e dilacerem meus galhos. Como não posso aproximar-me de vós, subi e beijai-me; e, enquanto meus lábios continuarem a sentir, erguei meu filho, para que eu possa beijá-lo. Não posso mais falar, pois o córtex avança até o pescoço e em breve atingirá meu rosto. Não precisais fechar-me os olhos, o córtex os fechará sem vossa ajuda.
      Então os lábios cessaram de mover, e a vida extinguiu-se; mas os ramos conservaram durante algum tempo mais o calor vital.

Dafne

       A lenda conta que Apolo, o mais belo deus do Olimpo, autoconfiante com seu arco de prata, irrita o Cupido com sua arrogância. Assim, o Cupido teria lançado duas flechas, uma de amor em Apolo e outra de chumbo na ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu, que afastava o amor.
 
    Doente de amor, Apolo começou o assédio sobre Dafne, que recusando todos os pretendentes, não deixou de recusar o belo deus. Apolo então começou uma perseguição a Dafne, que corria desesperada pela floresta tentando evitá-lo. Ele estava cada vez mais próximo de seu objetivo quando Dafne suplica ao seu pai, ao vê-lo entre as árvores, que parasse com o sofrimento. Peneu então, vendo que Apolo já tocava os cabelos da filha, a enfeitiça. Dafne sente seu corpo adormecer, sua pele se transformando em casca, os cabelos em folhas, os braços enrijeceram e viraram galhos, os pés fincaram-se no chão virando raízes.
     Transtornado, Apolo se agarra à árvore que fora seu grande amor e chora, dizendo que os ramos do loureiro sempre o acompanharão em sua coroa verde e vistosa, participando de seus triunfos eternamente. Dessa maneira, os ramos de loureiro ficaram associados a Apolo, tanto que nos Jogos Olímpicos ele ainda constitui parte do prêmio.

Dafne

Um dos dons que atiçava Apolo, era sua capacidade de profetizar, já que Apolo era o deus da poesia e da clarividência. Tendo como parte de seu último suspiro, há uma profecia relatada por Hesíodo:


O fim se iniciará, Pelo roubo da mão.
A maldição terminará, Por um beijo do irmão.
Ninguém acreditará, Em sua história descomunal.
Apenas o loureiro se erguerá, Com o auxilio real.
As mãos que correm o sangue do rei, Terão aparência fina e delicada.
Receberão um amor que nunca vos neguei, Mas tive de ser afastada.
Ao fim da Noite, sob o céu sem lua, O choro da dama irá lhe interessar.
Antes que possa executar a solução crua, Tudo vai expirar.
O viajante destemido.
Jamais irá recuar, Passará por inúmeros aflitos.
Mas em nada você se infiltrará.
O desengano de informação, Irá lhe ajudar.
Já que o viajante e sua família jamais descobrirão, A morte que tu conseguiste evitar.
O conselho doa desiguais, A vida há de eliminar.
Tendo como Hades, o senhor dos mortos, a obrigação de os torturar, Sem ter tempo da profecia apagar.
Vossas vidas terão um bem sem fim, Sob a coroa de honra e rosas cor de carmim.
A benção da rainha, eternamente tu terás, E nunca, jamais, de tudo esquecerás.

sábado, 3 de novembro de 2012

Eco



Seu suave perfume me embriaga
e me sinto fraca...
Sua meiga voz me seduz,
embora seja apenas um eco,
repetindo o que digo.
O brilho de seus lindos olhos azuis
faz meu ar parar por alguns segundos.
E quando você sorri, sinto meus pés fora do chão.
 Estar apaixonada é isso?
Você me responde em um sussurro:
- Estar apaixonada é isso.

Enquanto a bela ninfa de vestido sedoso
me conduz a um labirinto de emoções,
sinto as lembranças me deixarem e
meu passado ser substituído
por um presente, totalmente novo.
Lhe pergunto então:
A morte é assim?
E minha bela Eco responde-me,
em um sussurro:
- A morte é assim.


A lenda de Eco e Narciso


     Segundo a mitologia existia uma ninfa bela e graciosa tão jovem quanto Narciso,chamada Eco e que amava o rapaz em vão. A beleza de Narciso era tão incomparável que ele pensava que era semelhante a um deus, comparável à beleza de Dionísio e Apolo. Como resultado disso, Narciso rejeitou a afeição de Eco até que esta, desesperada, definhou, deixando apenas um sussurro débil e melancólico. Para dar uma lição ao rapaz frívolo, a deusa Némesis condenou Narciso a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na lagoa de Eco. Encantado pela sua própria beleza, Narciso deitou-se no banco do rio e definhou, olhando-se na água e se embelezando. As ninfas construíram-lhe uma pira, mas quando foram buscar o corpo, apenas encontraram uma flor no seu lugar: o narciso; e então dai o nome narciso a flor.

Outra versão conta que  Narciso era um belo rapaz, filho do deus do rio Céfiso e da ninfa Liríope. Por acasião de seu nascimento, seus pais consultaram o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. A resposta foi que ele teria uma longa vida, se nunca visse a própria face. Muitas moças e ninfas apaixonaram-se por Narciso, quando ele chegou à idade adulta. Porém, o belo jovem não se interessava por nenhuma delas. A ninfa Eco, uma das mais apaixonadas, não se conformou com a indiferença de Narciso e afastou-se amargurada para um lugar deserto, onde definhou até que somente restaram dela os gemidos. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las. Nêmesis apiedou-se delas e induziu Narciso, depois de uma caçada num dia muito quente, a debruçar-se numa fonte para beber água. Descuidando-se de tudo o mais, ele permaneceu imóvel na contemplação ininterrupta de sua face refletida e assim morreu. No próprio Hades ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.
Segundo FRAZER (1887) a origem do mito pode ser muito antiga, compartilhada pelos indo-europeus, e relacionada a lendas de outros povos, como os zulus, segundo os quais o reflexo representa a alma, que é roubada por bestas da água.


  Narciso ao deparar-se com sua beleza sobre-humana vê em sua face a gloriosa magnificência da criação, sem falhas, sem erros, limpa e perfeita, como, em sua mente, havia sido feita a humanidade para tal. Simbolicamente nada menos do que o homem físico chegando de súbito ao entendimento de sua essência imaterial, vendo a si mesmo muito mais do que um simples mortal fadado à perecer pelo tempo. Narciso contemplou em absoluto a grandiosidade da alma do ser humano, e apaixonou-se por ela, tornou-a seu objetivo e seu foco de admiração para sempre.
 Eis então que nos recorda Narciso, que a essência do ser humano transcende o corpo, e, por ter sido feita à imagem do Criador (Zeus), Narciso via exatamente o quão grande era a beleza em si mesmo, admiração que depois dele, sendo o ápice da contemplação da Criação, foi-se apenas decaindo no decorrer dos séculos, decaindo e decaindo, até que encontramo-nos na idade moderna, onde grande parte dos humanos perderam esta capacidade de olhar para dentro de si mesmos, e enxergar algo lindo e complexo, digno de contemplação eterna. O próprio termo "Narcisismo" com o passar da gerações tornou-se símbolo de frivolidade e apego às aparências, quando, em essência, o oposto é que deveria ser considerado: alguém que enxerga na própria face, a imagem do Criador.

Ninfas, segundo a mitologia


    Para os gregos e romanos da antiguidade, ninfas eram as divindades benéficas que representavam as forças elementares da natureza.
  Como divindades menores, elas não eram imortais, mas permaneciam jovens, belas e graciosas, sendo por isso amadas por deuses e homens, embora também inspirassem, ao mesmo tempo, temor e devoção no mundo helênico. Frequentemente descritas com vestidos leves e quase transparentes, e tendo seus cabelos soltos ou entrelaçados.

As ninfas podiam raptar um mortal, caso se apaixonassem por ele, como aconteceu com Hilas, herói associado à lenda de Hércules, que ao retirar água de uma fonte, foi carregado por elas para o fundo das águas; ou com Hermafrodito, que ao banhar-se numa fonte despertou tamanha paixão na ninfa Salmacis que esta o abraçou e pediu aos deuses que fundissem seus corpos num só.

Mas também podiam morrer de amor, como no drama da ninfa Eco, que ao se apaixonar por Narciso, sem ser correspondida, ficou reduzida a uma voz que continuou a se lamentar pelas florestas e montes.

As ninfas estavam ligadas tanto à terra quanto à agua, e eram classificadas segundo o lugar em que habitavam.

Náiades- ninfas aquáticas extremamentes belas, que viviam em fontes e nascentes onde permitiam aos homens beber da água, mas não o banho, punindo os infratores com amnésia, doenças e até mesmo a morte. Possuiam o dom da cura e da profecia, e se dividiam em cinco famílias diferente: Crinéias (fontes); Limneidas, ou Limnátides ( lagos); Pegéias ( nascentes); Potâmides ( rios); e Eleionomae (pântanos).

Oréades- Ninfas que habitavam e protegiam as montanhas, as cavernas e as grutas.

Napéias- ninfas que até certo ponto se assemelhavam às oréades por serem associadas a vales, colinas e depressões. Dificéis de serem avistadas, já que se escondiam atrás de pinheiros e outras árvores quando sentiam a presença humana. Eram sofisticadas e acompanhavam a deusa Ártemis ( Diana) em suas caçadas. Também faziam parte do cortejo de Febo, ou Apolo quando este passava pelo céu com sua carruagem.

Oceanides- ninfas dos fundos inacessíveis do mar, das quais algumas se distinguiram, tais como Clímene, esposa do titã Jápeto, e Dione, amante de Zeus. Irmãs dos rios, eram, segundo Hesíodo, em número de três mil.

Nereidas- Essas 50 ou 100 filhas de Nereu, um deus marinho mais antigo que Netuno, habitavam o mar Egeu. Quase sempre representadas como sendo metade mulher e metade peixe, assim como as sereias, mas diferentemete delas, eram gentis e generosas, mostrando-se sempre prontas a ajudar os marinheiros em perigo. Viajavam sobre golfinhos ou cavalos-marinhos, trazendo na mão ora um tridente, ora uma coroa ou um galho de coral.

Pegéias- Ninfas que habitam as nascentes. Um grupo delas foi responsável pelo rapto de Hilas. Quando os argonautas fizeram uma escala na Mísia, Hilas se afastou para procurar água e não voltou. É que, tendo se aproximado de uma nascente, as pegéias, extasiadas com sua beleza, arrastaram-no para as profundezas da água.

Encantameto da lua-cheia


Quando a lua estiver cheia, encha um recipiente com água, leve-o para fora de casa e posicione-o de forma a refletir a imagem da lua na água. Olhe atentamente para a imagem pois seu rosto estará refletindo na água. Deseje para si mesmo muito amor e sinta-o indo em sua direção. Perceba a imagem da lua fundindo-se com a imagem de seu rosto. Em seguida, coloque o recipiente dentro de casa e guarde a água, que agora foi transformada em perfume mágico.


Atraente e encantador (sereias)


Numa noite de lua-cheia, leve até o mar duas rosas, sendo uma branca e outra vermelha. Pise descalça na areia da beira do mar e ofereça as flores para as sereias. Atire-as no mar, feche os olhos e repita com fé:

"Maresia, vento, lua cheia, mar, luz e sereia, nunca me deixe, fique em mim para eu poder ser atraente e seu encanto não ter fim."

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